Quantas vezes já ouvi a pergunta, “qual é o seu signo?”. Antigamente, pensava que era leonino. Quando via uma previsão sobre como seria o meu dia, mesmo sendo cristão, eu dava uma espiada no que os “astros” diziam. “Só de farra”, eu dizia pra mim mesmo, e assim justificava a minha curiosidade. Antigamente no Jornal Hoje, da TV Globo, havia um quadro com uma voz trêmula, chamando os signos e dizendo o que poderia esperar no âmbito de negócios e do amor. Tive até uma parente que vivia me dizendo que eu era “assim” porque eu era leonino.
Só que um dia assisti a uma entrevista no programa de Jô Soares. A entrevistada era a Leiloca, do grupo As Frenéticas (um conjunto musical formado só por mulheres, muito conhecido nos anos 70 e 80). Ela tinha largado a música para tornar-se astróloga profissional. De cara Jô fez uma pergunta, cuja resposta me deu um susto: “O que a astrologia tem a ver com a astronomia (o estudo científico do céu, das estrelas e dos planetas)? Sua resposta foi: “Nada a ver uma coisa com a outra. A ASTROLOGIA É UMA RELIGIÃO.”
Isso me deixou encucado, para dizer pouco. Então pensei: “Claro que é”. Uma religião determina a nossa natureza e o nosso futuro.
Os signos do Zodíaco “determinam” a nossa personalidade e supostamente “determinam” a nossa sorte a cada dia. Só que eu sou nova criatura em Cristo Jesus. Tudo se fez novo. Mais ainda, minha sorte está nas mãos dele e não “dos astros”. Por isso, declaro novamente: “Eu não sou leonino”. O meu signo é a cruz. Pois foi a cruz que mudou tudo.
Já ajudei muitas pessoas a renunciar essa “religião”. A que recorriam, como eu, de brincadeira. Quantas pessoas sofreram uma verdadeira libertação (não um exorcismo) na hora de renunciar o seu signo. Se você já brincou com isso e for cristão, precisa procurar um pastor e perante ele fazer essa renúncia e confessar Cristo no seu lugar como ÚNICO Senhor e Mestre. E não estou brincando.
Na paz,
+W