Que carreira escolher… Com quem se casar… Onde buscar trabalho… O que fazer diante de tantas alternativas… Estes dilemas são muito mais comuns do que se pode imaginar. Na verdade, as diferentes opções com as quais temos de interagir ao longo da vida, nos obrigam a exercitar a reflexão e fazer escolhas. Assim, vamos construindo a nossa história, decidindo ora movido por sensatez ora espraiando a própria loucura.
Todos nós somos o resultado de decisões acertadas e equivocadas. Ninguém acerta todo tempo. Por mais coerentes que sejamos, de vez em quando nos encontramos a contabilizar prejuízos, alguns recuperáveis e outros não. Embora não seja fácil, vamos aprendendo aqui e ali a tomar decisões que privilegiam o cérebro, sinalizando que estamos no caminho da sabedoria. Mas, será que existe um jeito mais eficiente de construir a vida do que através deste método de tentativas? Penso que sim.
A vida moderna e como ela está configurada não privilegia a sabedoria. Agendas apertadas; tempo desperdiçado com o entretenimento televisivo e sites de relacionamentos (que não geram relacionamento algum); habilidade mental treinada por uma cultura erotizada; e a falta de coragem de admitir que existe vida fora desses territórios, não conspiram a favor de decisões coerentes e escolhas bem pensadas. Na verdade, tudo isto têm o poder de alienar e emburrecer.
Muitas vezes, em busca de direção, tive que buscar o silêncio e a reclusão, fechar a agenda, desmarcar compromissos, reconfigurar hábitos… E isto exige um grande esforço! Acredito que as melhores decisões que tomamos nascem nesse ambiente, onde a paz prevalece, a interferência das vozes populares é mínima e a mente é estimulada a concentrar-se nos estatutos eternos. Mas, quem se propõe a fechar a porta do quarto para audiências secretas com o Eterno?
Estou convencido de que se trata de uma temeridade confiar nossos dias ao acaso. Mas, também estou convencido de que a voz da cultura popular (“deixa a vida me levar”) prevalece, convencendo as pessoas a desistirem de pensar a vida e de submeterem-na a Deus. Todavia, há sempre um coração faminto em busca de orientação, corajoso o suficiente para não se deixar conduzir pela correnteza. Há sempre uma alma sedenta e disposta a ouvir. Há sempre alguém disposto a buscar seriamente a Deus e a acreditar que Ele continua dirigindo vidas.
Se você está em busca de direção, não sabe para onde ir e o que fazer, acredite: Deus conhece suas limitações e quer ajudá-lo. Mas, para receber Sua ajuda, será preciso parar para ouvi-lo, caso contrário, você dará ouvidos ao próximo tolo que cruzar seu caminho, seja na esquina da rua, no trabalho ou no ambiente digital.
Que Deus o abençoe!
Com amor e carinho,
Pr. Weber