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A anormalidade e o bom senso

Para os que observam a família de fé, do lado de fora, podemos parecer uma tribo muito peculiar e estranha. De fato, temos as nossas idiossincrasias e manias, nossos códigos, nossas músicas e muitos hábitos diferentes dos não cristãos.

A verdade é que não somos “normais” no sentido que o mundo entende. Destoamos da coletividade, do “corretismo político” e do credo globalizado. Somos vistos como retrógrados, reacionários, caretas, fundamentalistas, hipócritas, e neuróticos. Bem… digamos a verdade, alguns de nós são neuróticos, hipócritas, fundamentalistas, caretas, reacionários e retrógrados. Mas nem todos.

Creio que, em boa parte, as arestas que chamam a atenção existem devido à falta de bom senso e equilíbrio. Claro que a fé não é negociável. Ela exige uma dedicação que acaba redefinindo a nossa vida por inteiro, segundo as Escrituras Sagradas (ou pelo menos deveria).

Isso necessariamente nos tira do meio da correnteza que caracteriza o “mundo secular”. Mas grande parte do que ofende, na verdade provém de uma falta de decoro, integridade, respeito pelo próximo e do bom senso. Sim, aquilo que nos leva a agir segundo a nossa fé, mas com cuidado, com reflexão, debaixo de bons conselhos, e munido de um bom conhecimento das Escrituras, como também do mundo atual.

Agir assim, pensar assim e crer assim requer tempo, maturidade e estudo. Requer entrosamento numa comunidade de pessoas tementes a Deus e que têm amor para com os que ainda não são tão “anormais” quanto nós somos.

Na paz,

+W

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