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A oração de Elias

ELIASElias foi constituído por Tiago como um paradigma da oração eficiente. Tiago, sem se esquecer da fraqueza que envolve todo ser humano, revela a sua admiração por este personagem – figura destacável na galeria dos profetas – por causa da maneira como ele orava. Isto me fez mergulhar no texto sagrado para tentar descobrir de onde vinha toda aquela admiração. Eis o que descobri:

Seguindo pelo mesmo caminho: ORAÇÕES QUE MOLDARAM A HISTÓRIA, fui estudar duas orações deste profeta. A primeira, uma oração pública, curta, de resposta imediata que resultou em FOGO; a segunda, uma oração secreta a qual não conhecemos seu conteúdo, que resultou em ÁGUA. Elias flutuou entre elementos opostos da natureza mostrando-nos que não existem limites para a oração (I Reis 18)

  1. Descobri que a oração que molda a história é feita por alguém preocupado com a ordem do altar, pois, o centro da nossa fé é um ato de sacrifício, a CRUZ. Baal, o deus em questão que precisava ser desmascarado (divindade que representava a chuva, o solo e a fartura das colheitas) roubara a compreensão do povo de Israel sobre o verdadeiro centro da fé. Exatamente como hoje, quando a mensagem da PROSPERIDADE, da fartura da colheita, anda impedindo que vejamos a grandeza do ETERNO E PERFEITO SACRIFÍCIO. Assim, orações que moldam a história, nascem num coração cujo o altar tem sido restaurado.
  2. Descobri que ao colocar 12 pedras sobre o altar, representando as doze tribos de Israel, Elias tencionava mencionar ao povo que eles possuíam uma história, um passado, uma tradição. Nós também temos uma história e temos que fazer referência a ela. Estamos edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas; o choro de famílias misturado ao sangue dos mártires devem se fazer presentes na nossa consciência. A igreja não é o resultado desta revolução tecnológica, e ela não cresce sobre outro fundamento senão CRISTO. Logo, a oração que molda a história é a que não despreza, mas lembra, a história.
  3. A oração em si mesma se divide em 4 pontos básicos: O reconhecimento do senhorio do único e verdadeiro Deus; o conhecimento deste Deus; o desejo que os homens o reconheçam e a satisfação de ao fim ser apenas um servo.

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