Transcrição do vídeo:
O que é o Batismo no Espírito Santo? Boa pergunta. E como pentecostal, talvez você vá se surpreender com a minha resposta. Eu cresci e vim de uma tradição que afirmava que o Batismo no Espírito Santo era uma segunda iniciação na nossa carreira cristã.
O pentecostes moderno que começou em torno do início do século passado – alguns dizem 1902, 1904, até 1906 – eu acho que foi antes. Mas há quem se reporta às conclusões dos primeiros, dos pioneiros deste movimento moderno, embora toda igreja seja pentecostal por essência. Por quê? Porque nasceu do dia de pentecostes. Estes últimos dias nasceram quando o Espírito Santo se manifestou, mostrando o início dos últimos tempos no dia de Pentecostes.
Pois bem, então o que aconteceu? Houve essa experiência numa igreja muito humilde, de pessoas que queriam mais de Deus. Queriam uma dimensão nova com Deus. Queriam mais da sua presença em sua vida. Não houve, digamos, uma expectativa de nada, exceto uma profunda experiência com Deus. Disso nasceu um movimento, onde o Espírito Santo agiu com sinais e prodígios; línguas estranhas. E muitos se reportaram a esta experiência que cristãos estavam tendo, como o início de uma nova dimensão em Deus.
De fato foi, mas não uma segunda iniciação – isto é importante entender. Mas o movimento acabou atribuindo a este irromper, a este transbordar do Espírito, como o Batismo no Espírito Santo, se valendo da frase que João Batista mesmo usou quando ele disse: “Eu batizo com água mas vem aquele que batizará com fogo e com o Espírito.” Então sentiram que isto então representaria a segunda iniciação. Mas a verdade é: é impossível sequer reconhecer o senhorio de Cristo sem que haja a ação do Espírito Santo em nossa vida, e a frase de João Batista se refere ao novo nascimento.
Bom, então qual é a experiência pentecostal, alguns talvez me perguntem. A experiência pentecostal é uma abertura para uma manifestação mais plena do Espírito Santo. Não somente no que diz respeito a afirmação da verdade, a afirmação de Cristo como seu Senhor e salvador, mas também no sentido de outros dons. Dons como falar em línguas, dons como a cura de enfermidades, como profecia, enfim, o que nós vemos em 1 Coríntios 12 e em outros lugares.
Agora, há quem diga: “O Batismo no Espírito Santo sempre é manifesto por línguas estranhas, que é um sinal, uma prova do Batismo no Espírito Santo”. Também não é. Paulo disse: “Todos são apóstolos? todos são profetas?”. E ele ainda perguntou: todos falam em línguas? Também, seguindo a linha de raciocínio de Paulo em 1 Coríntios 12, nem todos falam em línguas estranhas, mas todos que confessam Cristo como Senhor tem o Espírito Santo agindo em suas vidas. Talvez não na plenitude, ou com a liberdade que alguns se deixam ou convidam o Espírito Santo para a agir, mas todos que são cristãos são batizados no Espírito e com fogo, ou seja, a operação da conversão é chamada “o Batismo no Espírito Santo”. A experiência pentecostal é uma abertura, que, muitas vezes começa por um irromper, por uma experiência de uma abertura para uma dependência maior e uma abertura maior da manifestação do Espírito de maneira mais visível.
O Batismo no Espírito Santo, em si, fala da conversão. A experiência pentecostal, ou carismática – hoje as categorias andam sendo muito confundidas e redefinidas etc. Nós temos que entender que o pentecostal é aquele que se abre para o mover do Espírito. Paulo disse que nós temos que nos deixar encher pelo Espírito, que isso não é apenas uma experiência que devemos ter, mas é um modo de vida que começa, obviamente, no momento que a pessoa se abre para isso. Mas que nós devemos continuar sempre a nos abrir e nos deixar encher do Espírito Santo, deixando o Espírito Santo agir por nosso intermédio.
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