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É certo uma igreja fazer apelo para aceitar a Cristo como salvador

É certo uma igreja fazer apelo para aceitar a Cristo como salvador?

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  • Muito bom o vídeo Bispo,
    porém o som está meio ruim de ouvir, está baixo
    Abraço

  • Gostei muito de todos os outros vídeos, mas esse deixou bastante a desejar, perdoe-me pela indiscrição.

    Como fica o caso de Abraão, que acabava abençoando Jó por tabela? Em nenhum momento nas Escrituras vemos homens de Deus se dando mal por parcerias com ímpios, senão, que Deus fraco seria esse, perdendo pro azar ocasionado pelo ‘deus’ do ímpio?

    Deus abençoe.

  • Lucas,
    A Bíblia é muito clara sobre este assunto: “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrêdulos; porquanto que sociedade poder haver entre a justiça e a iniguidade? Ou que comunhão da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrêdulo? Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos?” 2Co 6.14-16
    Também está presente em 1Co 7.39.
    Salomão foi levado a idolatria pelas suas muitas esposas estrangeiras. E há inúmeros exemplos de patriarcas que tiveram o cuidado de ver seus filhos evitarem o jugo com as filhas de outros povos. Dizer que “em nenhum lugar vemos homens de Deus se dando mal” é uma afirmação infeliz. Mas, valeu o retorno. Espero que tenha ajudado.
    Na paz.

  • Ok. Me pegou, isso se o assunto for “qualquer tipo de relação entre cristãos e ímpios”, pois é esse o caso (aparentemente único) da Bíblia, onde Salomão se dá realmente muito mal pela ‘parceria’ dele com suas mulheres.

    O que é muito diferente de uma parceria comercial. Aliás, o caso de Salomão mais se assemelha com qualquer malefício oriunda de relação de amizade entre cristão e ímpio do que malefício espiritual por conta de força maligna opressora (ou qualquer coisa parecida) por parte do parceiro ímpio.

  • Lucas,
    Não quero “pegar” ninguém. Só queria respeitosamente responder as suas indagações que foram legítimas. Desde o início a narrativa Mosaica criou uma justaposição entre a “semente da mulher” e a “semente da serpente”. Vemos a inimizade criada manifestada já no primeiro homicídio. Chegou ao cúmulo em Gênesis 6, quando os filhos de Deus escolheram entre as “filhas dos homens” – passagem esta, cuja leitura mais faz sentido se for interpretado como casamento entre os filhos de Sete e as filhas de Caím. Se a interpretação for anjos ou demônios, adentra uma literatura fantasiosa. A clara referência ao casamento desigual ainda volta para a citação que te dei em 2Co 7.39. Embora a da primeira carta também sirva.
    Na paz.

  • heheh paz! Não venho aqui com indignação, pelo contrário, busco apenas opiniões e esclarecimentos sobre certos assuntos que parecem complicados.

    Sobre a “semente da serpente” fica muito complicado usar isso, já que a serpente não tem literalmente semente alguma e já a mulher sim. A propósito, ambos os filhos foram tanto de Eva quanto de Adão, então isso não faz tanto sentido, não é tão simples.

    Sobre seres celestiais (e não “anjos”, mensageiros) procriando com humanas, não é tão fantasiosa quanto abrir um mar com o cajado, os magos do faraó fazendo quase tudo que Deus fez através de Moisés, uma mula falante, etc. Nós só não estamos acostumados e nos parece absurdo, mas faz muito mais sentido ligar isso à “semente da serpente”, se a questão for hermenêutica pra ligar ambas citações.

    E sobre o versículo do casamento, não muda o fato do casamento com jugo desigual, ainda temos a questão em pauta, já que o senhor mesmo usou o exemplo de Samuel:

    Até que ponto Deus não “ajuda” um cristão por um compromisso qualquer que ele tenha feito com um ímpio? Não seria mais fácil entender que o ímpio até acaba sendo abençoado por ‘tabela’, como no caso de Ló ou todas as esposas de Davi?

  • Lucas,
    Vejo pelas suas perguntas que tem uma mente inquisitiva, mas falta-lhe conhecimento básico das Escrituras. Acho que seria muito benéfico para você ler uma boa introdução ao Velho Testamento. Aí então entenderia questões como “semente da serpente”, e outras, até como o jugo desigual. Isto faz parte da literatura séria cristã. Quanto a anjos procriando, isto é bastante diferente de milagres operadas por Deus. Cai seguramente no âmbito fantasioso.

    A questão não é se um será abençoado ou não. A questão volta a Paulo sobre unir trevas e luz. E com isto, encerra-se este capítulo da discussão. Recomendo que entre no site da Editora Vida Nova que tem livros excelentes e que podem lhe oferecer um embasamento em questões de teologia vetero-testamentário. Meus posts e vídeos apontam verdades que podem ser uma provocação para futuros estudos. Mas a propósta aqui não é e nunca foi substituir estudo sério das Escrituras que cabe a cada um seguir.

    Na paz.