Muitos consideram a vida cristã como algo que se estabelece a partir de uma decisão de seguir Cristo aliado a um gesto de iniciação, ou seja, o batismo nas águas. Certamente esse é o começo. Mas não podemos parar aí. Temos que entender que a vida cristã compreende uma jornada, um processo que vai exigir um esforço diário, pelo resto das nossas vidas. Quem perseverar até o fim será salvo. Essa é a mensagem à igreja de Esmirna em Apocalipse 2.10.
Nessa peregrinação, há muitas oportunidades de ver a poderosa mão de Deus em ação. Uma dessas oportunidades acontece precisamente quando caímos. Sim, quando caímos. Pois é na hora da queda que vemos a sua graça agir de maneira renovada em nossas vidas. Só que cair nunca é agradável. Falhar nunca nos faz bem. Ficar aquém do alvo é sempre uma derrota. Para que isso deixe de acontecer com tanta frequência, temos de identificar as pedras que nos fazem tropeçar.
Só que uma pedra de tropeço raramente é algo que notamos à primeira vista. Ela raramente chama a atenção de quem não está prestando a atenção devida. Por isso mesmo, temos de seguir a jornada orando e vigiando. É nos detalhes que costumamos achar as maiores armadilhas. É nas pequenas coisas que as grandes acham o seu início. Raramente os grandes tropeços são provocados por pedras grandes. Frequentemente os grandes problemas começam despretensiosamente.
O ditado popular vale aqui: o Diabo mora nos detalhes. Ele não joga limpo e nem sempre mostra todas as suas cartas de primeira. Ele nos pega aos pouquinhos, até que nos vemos numa enrascada.
Cuidado com as pequenas ofensas, as pequenas liberdades e os pequenos desvios. Podem ser pedras que lhe jogarão ao chão. Se estiver assim, a graça de Deus vai levantá-lo, se você pedir a sua ajuda. Mas, ao continuar, abra o olho e dobre o joelho.
Na paz,
+W